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A conclusão é do 3º relatório global da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) sobre Aprendizagem e Educação de Adultos. Lançado na quarta-feira (15), na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o documento recebeu contribuições de 139 países que se disponibilizaram a participar da pesquisa da agência da ONU.
Dessas nações, 65% identificaram a falta de alfabetização como o principal fator que impede a aprendizagem e a educação de adultos de terem um impacto mais significativo sobre a saúde e o bem-estar de estudantes. Sessenta e seis porcento dos Estados-membros da UNESCO concordaram que iniciativas de alfabetização ajudam a promover valores democráticos, coexistência pacífica e solidariedade.
Outro problema identificado pelo relatório é a desigualdade de gênero: mulheres continuam representando 63% dos adultos com baixas habilidades de alfabetização e não têm as mesmas condições que os homens de ingressar em projetos de EJA.
Apesar deste cenário, a UNESCO aponta outro dado que descreve como “encorajador” — em 44% dos países pesquisados as mulheres participam mais da aprendizagem e educação de adultos do que os homens.
“É importante considerar que uma educação forte, com integração de jovens e adultos, em todos os temas, com a preparação voltada para os desafios do mundo de hoje, é um dos caminhos para se chegar aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e da Agenda de Educação 2030”, afirmou a oficial de Programa do Instituto da UNESCO para a Aprendizagem ao Longo da Vida (UIL), Daniele Vieira, durante o lançamento.
Para a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, Ivana de Siqueira, o Brasil precisa continuar ampliando esforços em prol da alfabetização de jovens e adultos.
“Nós sabemos que ainda existem 13 milhões de pessoas analfabetas no país, o que demonstra o nível de desigualdade da nossa sociedade. Um número que revela que a educação foi apresentada de uma maneira que não conseguiu alcançar a todos no Brasil. Seja na forma como ela foi distribuída, sem enxergar as necessidades, como nas especificidades do nosso público”, disse.
Também presente na cerimônia de apresentação do relatório, o diretor de estatísticas o INEP, Carlos Eduardo Moreno Soares, apontou que nos ciclos finais da EJA, sobretudo no Ensino Médio, há uma quantidade significativa de alunos jovens, próximos dos 19 anos.
Segundo o especialista, esses estudantes buscam nessa modalidade de ensino uma maneira de concluir os estudos após reprovações sucessivas. Já nos níveis iniciais da EJA, a média de idade dos alunos é de 40 anos, segundo Soares.
O relatório da UNESCO avalia a implementação das recomendações do Marco de Ação de Belém, conjunto de orientações para políticas públicas sobre EJA. Adotado por Estados-membros da UNESCO, o marco foi o resultado da 6ª Conferência Internacional sobre Educação de Adultos — CONFINTEA VI.
“No âmbito global 75% dos países destacaram que houve uma melhora significativa nas políticas de educação de jovens e adultos desde 2009 quando o Marco de Ação de Belém foi acordado pelos Estados-membros. Na América Latina e Caribe esse percentual foi um pouco maior: 83% dos países na região reportaram que houve progresso”, afirmou Daniele.
Além disso, segundo a representante do UIL, 60% dos países participantes da pesquisa relataram aumentos gerais nas taxas de participação em programas de EJA no mesmo período.
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