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As últimas estimativas da FAO dão conta de um aumento
da subalimentação no mundo, que atingiu 815 milhões
de pessoas em 2016, o equivalente a 11% da população
global. Trata-se de um aumento de 38 milhões
de pessoas na comparação com 2015.
Na América do Sul, a fome ou a afetar 5,6% da população em 2016, frente a 5% no ano anterior. Na Mesoamérica (América Central e México), a proporção de pessoas com fome caiu de 6,7% em 2015 para 6,5% em 2016. No Caribe, também caiu de 18,4% para 17,7% no mesmo período.
Apesar do aumento da prevalência da subalimentação na região latino-americana e caribenha, 21 países apresentaram queda na proporção de pessoas subalimentadas no período entre 2014 e 2016.
A Venezuela registrou uma alta de 1,3 milhão de pessoas subalimentadas entre 2014 e 2016, enquanto Argentina e Peru também tiveram aumentos de 100 mil pessoas.
Bolívia, Chile, Equador e Paraguai mantiveram o número de pessoas subalimentadas entre 2013 e 2015 e 2014 e 2016, enquanto a Colômbia conseguiu reduzir o número de pessoas subalimentadas de 3,7 milhões para 3,4 milhões no mesmo período.
Entre 2014 e 2016, o Haiti foi o País da região que apresentou uma maior proporção de subalimentação, com quase 47% de sua população, o equivalente a quase 5 milhões de pessoas. Antigua e Barbuda e Granada apresentaram taxas de subalimentação superiores a 20%.
Economia em declínicio dificulta
Há esperança de que o Brasil atinja o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 2, que é chegar à fome zero até 2030. A conclusão é de relatório “Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e no Caribe 2017”, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Além do Brasil, Cuba e Uruguai apresentaram uma proporção de pessoas subalimentadas inferior a 2,5%. Argentina, Barbados, Chile, México e Trinidad e Tobago têm uma prevalência de subalimentação igual ou inferior a 5% de sua população.
Segundo o relatório, a América Latina e o Caribe têm enfrentado
uma conjuntura econômica desfavorável nos últimos anos. Desde
2012, observa-se uma desaceleração do crescimento do PIB regional e, a
partir de 2015, uma queda, chegando a uma baixa de 1,3% em 2016.
A crise é explicada em grande parte pela importante queda do preço das matérias-primas nos mercados internacionais, o que afetou principalmente os países sul-americanos, que em sua maioria são exportadores desses produtos.
Tal situação repercutiu em termos de desemprego e pobreza. A taxa de desemprego urbano na América Latina e no Caribe em 2016 chegou a 8,9%, um aumento de 1,6 ponto percentual na comparação com 2015.
O documento mostrou ainda que todos os países latino-americanos e caribenhos registraram um aumento das taxas de obesidade em adultos entre os anos 1980 e 2014, sendo um fenômeno mais disseminado entre as mulheres.
O sobrepeso infantil na região afeta 7% das crianças menores de 5 anos, cifra superior à média mundial de 6%, afetando 3,7 milhões de crianças.
Segundo o relatório, a obesidade é um fenômeno cada vez mais generalizado na América Latina e no Caribe, uma vez que 24 países da região apresentam uma proporção de pessoas obesas superior a 20% da população.
A carência de nutrientes — entendida como o déficit
de vitaminas e minerais —, a redução da desnutrição,
do sobrepeso e da obesidade são outros importantes
desafios enfrentados pelos países da
América Latina e do Caribe, segundo o documento.
Conhecida também como “fome oculta”, essa carência traz sérias implicações para a saúde e o desenvolvimento físico e cognitivo, com efeitos diretos na qualidade de vida das pessoas. A anemia é um dos problemas nutricionais que representam riscos mais significativos para a saúde, particularmente quando ocorre durante a gravidez.
Segundo o estudo, entre 2005 e 2015, a maioria dos países da região mostrou uma redução na proporção de mulheres em idade fértil com anemia. Entretanto, em países como o Brasil, a prevalência de anemia em mulheres em idade fértil aumentou. Em 2005, o problema atingia 19,5% das mulheres brasileiras, enquanto em 2015 a proporção era de 27,2%, ou mais de 15 milhões.
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