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Em animais, a pitaia ajudou no controle da glicemia e na redução dos triglicérides e do colesterol.
Os estudos ainda precisam ser feitos em humanos, mas o potencial é promissor.
Potencial funcional da fruta é capaz de agregar valor à sua cadeia produtiva e evitar desperdício da casca.
Pesquisa pode abrir caminho para produtos inovadores nas indústrias química, farmacêutica, alimentícia e cosmética.
As qualidades da pitaia vão além do sabor suave, doce e refrescante. Estudos laboratoriais realizados com animais mostraram que a fruta apresenta um grande potencial para auxiliar no controle do colesterol, da glicemia e da ansiedade.
A pitaia foi eficaz na redução do colesterol total, do LDL e dos triacilgliceróis e na elevação do HDL (conhecido como “colesterol bom”). Em animais diabéticos, as doses de 200 mg/kg e 400 mg/Kg apresentaram atividades farmacológicas promissoras, reduzindo significativamente a glicemia no grupo tratado. Os testes demonstraram efeito ansiolítico e ausência de toxicidade nas concentrações avaliadas.
Os resultados são promissores para tratá-la como um alimento funcional. Ou seja, que contribui para a manutenção da saúde. Essa característica é especialmente importante porque a fruta atua contra problemas que atingem a saúde pública.
No entanto, a pesquisadora Ana Paula Dionísio, do Laboratório de Processos Agroindustriais da Embrapa Agroindústria Tropical (CE), ressalta que há um longo caminho entre os estudos realizados e os testes clínicos com humanos, efetuados por instituições de saúde. Embora favoráveis, os resultados “não significam que as pessoas devam substituir seus remédios pela fruta”, alerta a pesquisadora
Os estudos com a pitaia foram liderados por um grupo de cientistas da Embrapa especializados em alimentos funcionais, com a participação da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade de Fortaleza (Unifor). Além dos testes para determinação de atividades funcionais da fruta, os pesquisadores observaram os efeitos do processamento na composição metabólica, química, físico-química, enzimática e volátil da polpa.
3g2f37Fruta ainda é pouco produzida no Brasil 711d5uConhecida como fruta-do-dragão por conta da casca escamosa, a pitaia é o fruto de uma cactácea nativa das florestas tropicais da América Central e do Sul, Índia e Malásia. Quando madura, a polpa apresenta consistência gelatinosa e paladar doce. Normalmente é consumida in natura, mas pode ser processada em sucos, geleias, saladas, vinhos e sorvetes. Trata-se de uma planta perene, pouco exigente em qualidade do solo e que pode crescer em copas de árvores e rochas. Apresenta uma demanda por irrigação mais baixa que outras frutíferas. Por isso, adapta-se muito bem às condições do Semiárido brasileiro. Dependendo da espécie, os frutos apresentam diferentes características, como presença de espinhos, cor da casca e da polpa. As mais comuns e comercializadas são a Hylocereus polyrhizus (casca e polpa vermelha); Hylocereus undatus (vermelha de polpa branca) e Selenicereus megalanthus (pitaia amarela de polpa branca, conhecida como “pitaia colombiana”). A fruta ainda é pouco cultivada no Brasil, por isso, os preços são elevados, tornando-a ainda pouco ível para as camadas populares no País. A Região Sudeste é a principal produtora, com safra de dezembro a maio. O Ceará também produz na região da Chapada do Apodi, nos municípios de Limoeiro do Norte e Quixeré. O estado obtém produção de frutas o ano inteiro, mas a produtividade cai nos meses mais chuvosos, de janeiro a abril. |
Fonte: EMBRAPA - Assessoria de Comunicação Social
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