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Pitaia, fruta com boas propriedades contra o colesterol e glicemia 2a2x4h


30-10-2020 20:18:52
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Controle da glicemia e na redução dos triglicérides e do colesterol, são duas propriedades da pitaia (nativa das florestas tropicais da América Central e do Sul, Índia e Malásia), fruta de sabor adocicado , suave e refrescante. Propriedades assim foram descobertas em pesquisas no Laboratório de Processos Agroindustriais da EMBRAPA Agroindústria Tropical, no Estado do Ceará. Por enquanto os testes foram feitos em animais, mas agora irão começar as experiências com os humanos.

 


Em animais, a pitaia ajudou no controle da glicemia e na redução dos triglicérides e do colesterol.

  • Os estudos ainda precisam ser feitos em humanos, mas o potencial é promissor.

  • Potencial funcional da fruta é capaz de agregar valor à sua cadeia produtiva e evitar desperdício da casca.

  • Pesquisa pode abrir caminho para produtos inovadores nas indústrias química, farmacêutica, alimentícia e cosmética.

As qualidades da pitaia vão além do sabor suave, doce e refrescante. Estudos laboratoriais realizados com animais mostraram que a fruta apresenta um grande potencial para auxiliar no controle do colesterol, da glicemia e da ansiedade. 

A pitaia foi eficaz na redução do colesterol total, do LDL e dos triacilgliceróis e na elevação do HDL (conhecido como “colesterol bom”). Em animais diabéticos, as doses de 200 mg/kg e 400 mg/Kg apresentaram atividades farmacológicas promissoras, reduzindo significativamente a glicemia no grupo tratado. Os testes demonstraram efeito ansiolítico e ausência de toxicidade nas concentrações avaliadas.

Os resultados são promissores para tratá-la como um alimento funcional. Ou seja, que contribui para a manutenção da saúde. Essa característica é especialmente importante porque a fruta atua contra problemas que atingem a saúde pública.

No entanto, a pesquisadora Ana Paula Dionísio, do Laboratório de Processos Agroindustriais da Embrapa Agroindústria Tropical (CE), ressalta que há um longo caminho entre os estudos realizados e os testes clínicos com humanos, efetuados por instituições de saúde. Embora favoráveis, os resultados “não significam que as pessoas devam substituir seus remédios pela fruta”, alerta a pesquisadora

Os estudos com a pitaia foram liderados por um grupo de cientistas da Embrapa especializados em alimentos funcionais, com a participação da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade de Fortaleza (Unifor). Além dos testes para determinação de atividades funcionais da fruta, os pesquisadores observaram os efeitos do processamento na composição metabólica, química, físico-química, enzimática e volátil da polpa.

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Fruta ainda é pouco produzida no Brasil 711d5u

Conhecida como fruta-do-dragão por conta da casca escamosa, a pitaia é o fruto de uma cactácea nativa das florestas tropicais da América Central e do Sul, Índia e Malásia. Quando madura, a polpa apresenta consistência gelatinosa e paladar doce. Normalmente é consumida in natura, mas pode ser processada em sucos, geleias, saladas, vinhos e sorvetes.

Trata-se de uma planta perene, pouco exigente em qualidade do solo e que pode crescer em copas de árvores e rochas. Apresenta uma demanda por irrigação mais baixa que outras frutíferas. Por isso, adapta-se muito bem às condições do Semiárido brasileiro.

Dependendo da espécie, os frutos apresentam diferentes características, como presença de espinhos, cor da casca e da polpa. As mais comuns e comercializadas são a Hylocereus polyrhizus (casca e polpa vermelha); Hylocereus undatus (vermelha de polpa branca) e Selenicereus megalanthus (pitaia amarela de polpa branca, conhecida como “pitaia colombiana”). 

A fruta ainda é pouco cultivada no Brasil, por isso, os preços são elevados, tornando-a ainda pouco ível para as camadas populares no País. A Região Sudeste é a principal produtora, com safra de dezembro a maio. O Ceará também produz na região da Chapada do Apodi, nos municípios de Limoeiro do Norte e Quixeré. O estado obtém produção de frutas o ano inteiro, mas a produtividade cai nos meses mais chuvosos, de janeiro a abril. 

 

 

Fonte: EMBRAPA - Assessoria de Comunicação Social
 

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