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Floresta de eucalipto reduz chuvas e influi sobre o clima: EMBRAPA e Klabin 4c5d4q


06-10-2021 11:00:58
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Até que ponto o plantio intensivo de eucalipto está influenciando na mudança do clima regional, é um assunto que vem sendo pesquisado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e Indústrias Klabin. Já há algumas indicações após análises em Telêmaco Borba (Paraná) e Otacílio Costa (Santa Catarina). Haverá deficiência hídrica "próxima" de 200 milímetros-ano e aumento de temperatura, não enumerados pelos pesquisadores Josiléia Zanatta, Erich Schaitza e Eduardo Assad.

 


210928 - 23:56 horas 

 

Árvore mais plantadas no Brasil, eucalipto é a matéria-prima usada para abastecer não só a indústria de embalagens, papel, papelão e celulose. É também importante para outros segmentos da economia como a sdiderurgiua, movelaria, agropecupária, construção civil, bioprodutos e resinas. 

Informa a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), que dos 9 milhões de hectares cultivados a maior parte é com eucalipto e pínus. O setor conta, ainda, com outros 5,9 milhões de hectares em Áreas de Preservação Permanente (APPs), Reserva Legal (RL) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). 

Tão poderosa a participação, que está presente em mais de 1000 municípios, gerando 1,3 milhão de postos de trabalho, com efeito-renda que chega a 3,75 milhões de pessoas ocupadas. A receita bruta do segmento de árvores plantadas somou R$ 97,4 bilhões em 2019. 

Aumenta temperatura 

Para as regiões estudadas, as projeções indicam que em Telêmaco Borba e Otacílio Costa haverá aumento da temperatura e da deficiência hídrica, porém com valores de deficiência hídrica inferiores ou próximos de 200 mm/ano, o que não interfere na produtividade do eucalipto.

A exceção é a região de Itapetininga (São Paulo) onde, ao longo dos anos, as estimativas apontam aumento de deficiência hídrica, o que poderá comprometer a produtividade do eucalipto. Isso faz com que essa região seja classificada como de médio a alto risco climático no futuro. 

Outra conclusão do estudo é que a deficiência hídrica não é um fator limitante para a produção do eucalipto, exceto para as regiões limítrofes entre o estado do Paraná e de São Paulo. Nesses locais, entre 2021 e 2040, a redução de chuvas poderá chegar a 300 milímetros-anmo (mml-ano). 

Drenos de carbono 

 

Como as alterações nos padrões climáticos estudados afetam a produtividade das culturas florestais, acabam também por afetar os estoques de carbono contidos na floresta. Isso também afeta o potencial de remoção de carbono das florestas plantadas.

“Algumas regiões serão mais impactadas que outras, assim como alguns ambientes ou sítios de produção podem ser mais suscetíveis, dependendo das suas características”, explica Josiléia Zanatta. “Também é importante ressaltar que as perdas não devem ser restritas ao carbono armazenado na biomassa vegetal, uma vez que florestas plantadas são transformadas em produtos florestais que podem também ser drenos de carbono por longos períodos, dependendo da manufatura a que se destinam.”

A pesquisa apontou que as regiões estudadas vão continuar com elevado potencial de acúmulo de carbono. O cenário de mudança climática projetado vai impactar em menos de 10% na quantidade de carbono sequestrado, dependendo da região. Novamente, a 

mais afetada será a região de Itapetininga. “Em Telêmaco Borba as perdas serão pequenas e, em Otacílio Costa, não haverá perdas nesse potencial, considerando os dados e as premissas adotadas no estudo.”

8 milhões de toneladas

Apesar da aparente resiliência que os dados relativos colocam sobre a taxa anual de incremento de carbono na floresta, as perdas acumuladas em termos absolutos  (menos de 10%) são significativas e podem chegar na região analisada a mais de 8 milhões de toneladas de carbono em 2035, representando perda de 2,5% do carbono armazenado nas florestas, nos estados de SP, SC e PR. 

Mas como é uma área com potencial de expansão, e caso mantido o ritmo de crescimento na área plantada, a região deve responder por aproximadamente 320 milhões de toneladas de carbono sequestrado pelas florestas de eucalipto em 2035, demostrando o elevado potencial dessa região em contribuir para a qualidade ambiental e as políticas de controle das mudanças climáticas.

 

 

Fonte: EMBRAPA - Comunicação Social
 

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