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Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) informa que os pesquisadores brasileiros estão divididos em três grupos e acampados em locais diferentes: na geleira da Ilha Pine, no módulo Criosfera 1, e no local onde será instalado o módulo Criosfera 2, a quase 700 km de distância. O acampamento situado no módulo Criosfera 1 está a 2,5 mil km ao sul da Estação Antártica Comandante Ferraz. Os pesquisadores farão a manutenção desse laboratório latino-americano, localizado mais ao sul do planeta.
Simões está na Ilha Pine e acompanha o trabalho para coleta de gelo em profundidade. Com o sol, os trabalhos estão adiantados, informou por e-mail. “Já estamos a 90 metros de profundidade no nosso poço, o que garante mais de 200 anos de dados ambientais”. A análise dos blocos de gelo permite compreender a história climática da Terra.
Um dos objetivos da expedição é instalar o módulo Criosfera 2, laboratório 100% automatizado que ampliará a coleta de dados ambientais, incluindo informações meteorológicas e sobre a química atmosférica. O módulo foi construído com tecnologia brasileira para coletar dados do clima e da concentração de dióxido de carbono, ou CO2, principal gás de efeito estufa, ao longo do ano.
Criosfera 2 será instalado pela equipe do professor Francisco Aquino. Todos os integrantes da equipe já se encontram no Continente Antártico. O módulo foi transportado de Punta Arenas, no extremo sul do Chile, há 10 dias, em avião cargueiro Ilyushin Il-76TD, modelo apto a pousar sobre o gelo no interior da Antártica.
Nos próximos dias, um trator polar vai cruzar cerca de 180 km entre a pista de pouso no gelo, que está localizada na geleira Union, montanhas Ellsworth, até o local de instalação do módulo. Os quatro pesquisadores - três da UFRGS e um do Chile - voarão de avião com esqui até o local chamado Skytrain ice rise, na posição 79,5 graus Sul, 78 graus oeste.
A expedição conta com a participação de professores da UFRGS, da Universidade Federal do Pará e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. As atividades integram o Programa Antártico Brasileiro e a 41ª Operantar, coordenada pela Secretaria Interministerial para os Recursos do Mar.
A operação logística, que envolve o transporte, a instalação do módulo Criosfera 2 na Antártica e a manutenção do módulo Criosfera 1, tem custo de R$ 3,5 milhões. Esse valor é financiado pelo MCTI e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), por meio dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: MCT, Operação Antártica e Agência Brasil
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