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Aves marinhas ganham proteção de um Banco de Amostras no Brasil 63g51

Aves marinhas ganham proteção de um Banco de Amostras no Brasil
[foto] - Banco de amostras ajuda preservar aves como estes biguás, da reserva Guapi-Mirim na Baía da Guanabara. Foto AgBr, Tânia Rego

03-02-2023 17:57:22
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No Banco Nacional de Amostras Biológicas de Albatrozes e Petréis (BAAP), gerido pelo Projeto Albatroz e situado em Florianópolis (SC), estão catalogadas mais de 10 mil amostras biológicas de 39 espécies de aves marinhas ameaçadas de extinção, incluindo sangue, órgãos, gônadas, ossos, cultura bacteriana, parasitas, pele, penas e diversos outros tecidos. Desde 22008 o Brasil tem compromisso por Acordo Internacional para promoção e conservação das espécies e vem cumprindo bem a tarefa.

 


Pelo Plano de Ação Nacional para a Conservação de Albatrozes e Petréis (PLANACAP), especialistas estão pesquisando a condição desses animais nos mares brasileiros. Migram de regiões antárticas e subantárticas em épocas diferentes para se alimentar, principalmente de peixes, moluscos e crustáceos.

Este Banco está conseguindo êxito, pois ao fim de 2022 mostrou crescimento do acervo, na ordem de 57,5%. Desta forma cumpre o objetivo de coletar, catalogar e oferecer materiais que ajudem pesquisadores a conservar essas aves oceânicas que vêm ao Brasil para se alimentar fora da época de reprodução.

Alice Pereira, consultora técnica do Projeto Albatroz e ornitologista responsável pelo Baap, explica como é o trabalho:

“A nossa ideia é integrar as coleções porque, muitas vezes, as instituições têm as amostras, mas não dispõem de um site ou pessoal para atender os pedidos e, inclusive, de recursos para efetuar pesquisas. A gente quer fazer essa integração. Os esforços de conservação das espécies são conjuntos”

Desde 2008, o Brasil faz parte do Acordo Internacional para Conservação de Albatrozes e Petréis (Acap), que é multilateral e voltado à promoção da conservação de albatrozes e petréis, por meio da coordenação de atividades internacionais para reduzir ameaças para essas aves. O acordo foi assinado em 2001 na cidade do Cabo, África do Sul, e reúne diversos países que trabalham em conjunto para trocar informações e dados, visando proteger as aves no mundo. 

Espécies proptegidas 6k2d5t

Com o Plano de Ação Nacional para a Conservação de Albatrozes e Petréis (PLANAP), vem sendo dada proteção às aves como albatroz-de-sobrancelha (Thalassarche melanophris) e o albatroz-viageiro (Diomedea exulans). Pardelas e petréis têm movimentos mais variados, podendo vir dos mesmos locais de reprodução que os albatrozes, como é o caso da pardela-preta (Procellaria aequinoctialis) e do petrel-gigante (Macronectes giganteus). Outras pardelas e petréis podem vir de ilhas no hemisfério norte, a exemplo da pardela-sombria (Puffinus puffinus) e a cagarra-de-cabo-verde (Calonectris edwardsii).

A finalidade para 2023 é aumentar a divulgação do Banco para ter mais pedidos por amostras, visando ampliar a demanda e fomentar também publicações científicas. As novas amostras são obtidas principalmente pela parceria com instituições ligadas ao Programa de Monitoramento de Praias (PMP), contratadas pela Petrobras, além de organizações que atuam no resgate e reabilitação de aves marinhas de diversas regiões brasileiras.

Brasil tem parceria com a Argentina em pesquisa sobre o impacto dos plásticos sobre albatrozes e petréis. “A gente quer produzir amostras e também ceder para outros,” explica a ornitóloga Alice. 

A intenção é estimular parcerias com governos e academias. Interessados podem ar o Banco de amostras no endereço 

www.baap.org.br.

O Projeto Albatroz é patrocinado pela Petrobras, junto com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a R3 Animal.

Pesquisadores interessados em cadastrar amostras no site, podem entrar em contato pelo e-mail [email protected]. Para que novas amostras sejam adicionadas ao diretório do Banco é necessário que a coleta da amostra siga padrões definidos no portal, e que sejam enviados dados específicos, conforme o protocolo de coleta do Projeto Albatroz.

Inimigos das aves 65z13

A analista ambiental do CEMAVE-ICMBio, Patrícia Serafini, destacou que o Banco é público e facilita a consulta e o o de pesquisadores, além da conservação da espécie.

Avaliou que depois de 10 anos coordenando o Plano de Ação Nacional para a Conservação de Albatrozes e Petréis, percebeu que havia muita lacuna de conhecimento sobre esse grupo de aves oceânicas. Dados são de difícil o porque esses animais visitam ilhas muito afastadas da costa. “Uma amostra de albatroz é algo muito raro, muito difícil" disse. Lembra que o Banco tem duas funções: facilitar a pesquisa científica e encontrar respostas para conservar essas aves ameaçadas de extinção.

Albatrozes sofrem com a ação nociva de seres humanos ao meio ambiente, como a poluição nos oceanos. Um dos principais inimigos das espécies viventes mo ambiente marinhoi, é o plástico, que as aves ingerem confundindo com alimento. Outro mais grave, são os caçadores. As aves são capturadas acidentalmente por embarcações pesqueiras, atraídas por iscas em anzóis utilizados para a pesca de peixes grandes, longe da costa. Esses peixes acabam sendo fisgados e morrem afogados.

Reduzir a captura incidental de albatrozes e petréis é a principal missão do Projeto Albatroz. Criado em 1990, em Santos (SP), tem como linha principal de ação o desenvolvimento de pesquisas para subsidiar políticas públicas e a promoção de ações de educação ambiental junto aos pescadores, jovens e escolas.

 

 

Fonte: Agência Brasil e BAAP
 

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