Ronaldinho como chamam os amigos, é testemunho de que não há câncer que a moderna Medicina não possa vencer. Tecnologia dos medicamentos, avanços da técnica cirúrgica de múltiplas facetas como são os implantes; disciplina e qualificada nutrição, fazem o êxito. 

Para atestar verdades e conquistas, nada melhor do que a médica Juliana Leme, nefrologista do Hospital Nossa Senhora das Graças. É a pessoa mais próxima de Ronaldo Farfud, que mora em Maringá (Paraná) e trabalha com a tecnologia de drones voltada para o desenvolvimento da agricultura. 

Empresa Bamboo Agro Soluções,

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e-mail: [email protected]

Veja como a Juliana conta essa vitória da Medicina contra o câncer:

Ano era 2009. Aos 32 anos e à espera do nascimento do seu filho, Ronaldo Abdalla Farfud Filho, Ronaldo recebeu a notícia que ninguém quer receber: estava com Câncer; um tumor incomum na sua idade, acometendo a língua e o assoalho da boca.

Depois de consultar vários especialistas renomados no País e ouvir que a cirurgia para o caso seria tão mutilante a ponto de não lhe garantir mínima qualidade de vida, recebeu a sugestão de ir para casa e aproveitar os meses que lhe restavam.

Mas, como dizemos sempre entre nós, na reta qualquer

um acelera. Nas curvas, só alguns. Ronaldo é das

curvas, da emoção, da superação, do desafio.

Nem da morte ele tem medo.

E esse texto é sobre a vida. Sobre comemorar a vida de quem venceu este e muitos outros desafios.

Com a ajuda essencial de seu primo, Dr Pedro Caron, retornou à cidade de Curitiba e junto à equipe dos Doutores Luciano Sabóia, Ana Paula Galeiani e José Carlos Gasparim, deu início à jornada que até então era uma tentativa heróica de tratamento.

Contrariando as previsões iniciais e para a alegria de todos que o conhecem: Ronaldo ficou curado. É a vida dele que comemoramos hoje, 27 de abril de 2023, o aniversário de nascimento e para sempre.

Ronaldo tem o gosto pela adrenalina; o coração gigante; o senso de justiça que é sua marca registrada. Do limão, fez uma limonada. Das dificuldades, ele se fez forte. Das cicatrizes, fez troféu. Das dores, fez aprendizado.

Exemplo de amor pelo viver, Ronaldo recalculou a rota que naquela época traçava para sua vida profissional: queria ser piloto. Depois da doença, achou um jeito de manter vivo o gosto pela aviação. Foi estudar sobre drones e suas aplicações. Criou uma startup que usa a tecnologia para monitorar a saúde das lavouras. E, assim, continua voando e ensinando a todos que com ele convivem sobre resiliência. Sobre força. Sobre coragem. Sobre acelerar nas curvas da vida e aprender com as derrapadas: sem desistir, jamais!
 

Vida longa e próspera, Ronaldo!