Enfrentar juntos os desafios logísticos para garantir o atendimento da demanda crescente dos usuários do Porto de Santos, foi o assunto discutido pela APS, comandada pelo presidente Anderson Pomini, e o SOPESP, representado pelo presidente Régis Prunzel e o diretor-executivo Ricardo Molitzas. 

Dirigentes entendem que a saturação rodoviária entre a capital São Paulo e o Porto, já causa reflexos diretos nas atividades portuárias. A necessidade de um novo o rodoviário à Baixada é considerado prioridade entre empresários, autoridades e dirigentes. Operadores e APS assumiram compromissos de juntarem esforços no sentido de começar logo os processos pela viabilização da terceira rodovia, levando-se em conta que várias etapas precisam ser vencidas até a concretização da obra, o que pode demorar alguns anos. 

Mas apontaram outros desafios que precisam ser enfrentados. Entre esses estão o cronograma de dragagem, a perimetral da margem esquerda, a manutenção dos os à margem direita, a questão dos congestionamentos em Cubatão, a segurança do Porto e das operações, a busca conjunta de recursos federais para obras diversas, o túnel Santos-Guarujá e até a questão das tarifas cobradas dos 37 operadores que integram o Sindicato. 

Sobre a Autoridade Portuária de Santos

A Autoridade Portuária de Santos é uma empresa pública vinculada ao Ministério dos Portos e Aeroportos. É responsável pelo planejamento logístico e pela istração da infraestrutura do Porto Organizado de Santos, o maior da América Latina, por onde am aproximadamente 30% das trocas comerciais brasileiras. O complexo portuário está localizado a 70 quilômetros da Grande São Paulo e possui 55 terminais, sendo 41 arrendamentos, 8 retroportuários e 6 terminais de uso privado (TUPs), situados em duas margens, uma em Santos (direita) e outra em Guarujá (esquerda).