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Rainha da Holanda conversa com alunos sobre inclusão financeira 4c655a

Rainha da Holanda conversa com alunos sobre inclusão financeira
[foto] - Rainha da Holanda, Máxima Zorreguieta Cerruti fala de inclusão financeira com alunos de Brasília. Foto AgBr, Fábio Rodrigues Pozzebom.

07-06-2023 20:11:52
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Educação financeira foi (230607) o tema de um descontraído bate-papo da Rainha da Holanda, Máxima Zorreguieta Cerruti com alunos do 5º ano do ensino fundamental e professores de uma escola pública de Brasília, a Capital do Brasil. "O maior desafio de todos é convencer vocês, que são o futuro, ter inclusão financeira e poupar. Quando fizerem isso as compras acabam sendo fáceis. Mas é muito importante você guardar dinheiro para o futuro para poder, realmente, seguir os sonhos no longo prazo."

 


Desde 2009, a rainha é assessora especial da Secretaria-Geral das Nações Unidas (ONU) para o Financiamento Inclusivo para o Desenvolvimento, por meio da educação, e a democratização bancária para melhorar a vida das pessoas. Máxima, que está no Brasil pela segunda vez, já visitou representantes de fintechs (empresas que introduzem inovações tecnológicas nos mercados financeiros), pequenos empreendimentos comerciais. Foi recebida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Rainha da Holanda participou de reuniões na sede do Banco Central, em Brasília, para conhecer outras iniciativas brasileiras de inclusão financeira, como o sistema de pagamentos instantâneos PIX e o open finance (compartilhamento autorizado de dados entre instituições financeiras).

Estudantes participam, desde 2020, do "Aprender Valor", programa de educação financeira do Banco Central (BC). 

Brasília, DF 07/06/ 2023  A rainha dos Países Baixos, Máxima Zorreguieta, na qualidade de Assessora Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para o Financiamento Inclusivo para o Desenvolvimento (UNSGSA), visita, acompanhada do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a Escola Classe 312 norte. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Ao  lado  do presidente  do  Banco  Central,  Roberto  Campos  Neto  (D),  a  rainha  da  Holanda  conversa  com  aluno  do  ensino  fundamentalde  uma  escola  de  Brasília  

No pátio da escola, a rainha ouviu depoimentos de crianças sobre como elas e a família gastam e poupam recursos, com base no que aprenderam em sala de aula. Máxima participou também de uma sessão de perguntas e respostas, em que os estudantes questionaram como a educação financeira pode protegê-los contra dificuldades e possibilitar investimentos no futuro. 

Em resposta, a rainha falou sobre o papel dos estudantes como agentes multiplicadores de conhecimentos sobre finanças. Destacou que o dinheiro poupado permite realizar desejos de compras, ter crédito e oferece segurança, em caso de imprevistos.

Aprender em 23 mil escolas 5cz30

Em 2020, o Aprender Valor começou como projeto piloto em 6 estados e em menos de 500 escolas convidadas. Atualmente, participam do programa quase 23 mil escolas, distribuídas em mais de 3 mil municípios de todos os estados, mais o Distrito Federal. São escolas públicas rurais, urbanas, indígenas e quilombolas. 

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, acompanhou a visita da rainha à escola de Brasília. Campos Neto detalhou como o Aprender Valor vem sendo aplicado. “Buscamos estimular crianças e jovens a refletir sobre suas prioridades e planejar seu futuro, no curto, médio e longo prazos, além de tomar decisões conscientes, compreendendo os benefícios do hábito de poupar e os prós e contras do uso do crédito.”

Escolas da rede municipal e estadual de ensino que desejam aderir ao programa podem consultar online os procedimentos para cadastro na plataforma digital.

Brasileiros e os bancos 4xv3e

Dados do World Bank Findex Reports 2021 sobre o Brasil, divulgados pela Secretaria-Geral de Financiamento Inclusivo para o Desenvolvimento/ONU mostraram que, em 2021, 84% dos adultos tinham conta bancária. Se se separar por gênero, naquele ano, 87% dos homens e 81% das mulheres tinham conta bancária no Brasil.

Entre os adultos, 46,2% tinham poupança. Destes, 25,4% mantinham poupança por meio de conta formal e 6,2% usaram uma modalidade semiformal, como grupos de poupança ou conta de pessoa de fora da família.

Fora do sistema bancário, havia 27 milhões de adultos e 58,8% relataram pedir empréstimos. Destes, 41,3% fizeram empréstimos formalmente e 24,7% pediram dinheiro emprestado a familiares ou amigos.

O uso de meios digitais de pagamento aumentou para 76,5% dos adultos em 2021 – em 2017, o total era de 57,9%.

As contas em plataformas de dinheiro móvel (mobile money) saltaram de 4,8% (2017) para 27% em 2021. Em geral, os usuários de tais contas têm o a celular, mas não têm conta bancária; 

Outra pesquisa apresentada pela secretaria da ONU foi sobre o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB - 2022), elaborada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com apoio técnico do BC, que indicou nível relativamente baixo de saúde financeira dos brasileiros, o que sugere que os adultos costumam ter problemas para istrar as despesas do dia a dia; não conseguem poupar para metas de longo prazo; têm resiliência financeira limitada e que falta confiança financeira com relação ao futuro. 

A pesquisa da Febraban mostra que, em 2022, 34,2% dos entrevistados gastavam mais do que ganhavam; apenas 19,8% conseguiriam arcar uma despesa grande e inesperada; e 56,4% afirmaram que as finanças são motivos de estresse na vida familiar.

Saúde financeira 6i4p5j

Diante de tais dados, a secretária da ONU propõe que gestores públicos formulem políticas que priorizem a saúde financeira nacional. Sugeriu que provedores de serviços financeiros incentivem inovações para melhorar a saúde monetária dos clientes.

Considera benéfico detectar sinais de alerta e atitude de oferecer apoio aos clientes ante desafios relacionados a dinheiro. Pediu que se adote a concorrência e a inovação para um ecossistema financeiro digital responsável e uma infraestrutura que beneficie a todos, com aumento do alcance e qualidade dos serviços financeiros. 

 

 

Fonte: Banco Central do Brasil e Agência Brasil
 

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