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250102 - 20:15 horas
Em dezembro de 2023 havia 261.653 pessoas vivendo nas ruas, que pasdsaram ser 327.925 em dezembro de 2024. Trabalho foi desenlvido pela equipe do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da UFMG (OBPopRua/POLOS-UFMG). O número apurado em dezembro de 2024 é 14 vezes superior ao registrado há 11 anos, quando havia 22.922 pessoas vivendo nas ruas no País.
A Região Sudeste é onde estão concentradas 63% das pessoas em situação de rua, com 204.714 pessoas, seguida da Região Nordeste, com 47.419 pessoas (14%).
Só no estado de São Paulo, que representa 43% do total da população em situação de rua do Brasil, esse número saltou de 106.857 em dezembro de 2023 para 139.799 pessoas em dezembro do ano ado. Essa quantidade é 12 vezes superior ao que foi observado em dezembro de 2013, quando eram 10.890. Em seguida aparecem os estados do Rio de Janeiro, com 30.801, e Minas Gerais, com 30.244.
De acordo com o coordenador do Observatório, André Luiz Freitas Dias, o aumento da população de rua pode ser explicado pelo fortalecimento do CadÚnico como principal registro da situação e de o às políticas públicas sociais do País. Também é mostra da ausência ou insuficiência de políticas públicas estruturantes voltadas para essa população, tais como moradia, trabalho e educação.
O levantamento apontou ainda que 7 em cada 10 pessoas em situação de rua, não terminaram o ensino fundamental e 11% encontra-se em condição de analfabetismo, dificultando o o das pessoas às oportunidades de trabalho geradas nas cidades.
Robson César Correia de Mendonça, do Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo, lembrou que o Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que a cidade de São Paulo conta com cerca de 590 mil imóveis particulares vazios. Esse número é bem superior a 92.556 pessoas em situação de rua que vivem atualmente na capital paulista, segundo o Observatório da UFMG.
Para Mendonça, se há crescimento na população em situação de rua e uma grande quantidade de moradias ociosas em todo o País, isso significa que “está faltando interesse político para resolver o problema.”
“Se nós temos 588 mil e poucos prédios ociosos na cidade de São Paulo e 90 mil de população em situação de rua, isso quer dizer que se fosse feita uma reforma nesses prédios, tornando-os habitacionais, teríamos resolvido uma boa parte dessa demanda e tirado essas pessoas da rua. Isso tornaria muito mais barata a questão da moradia do que o custeio com albergue e outras questões que o governo busca fazer para tentar solucionar o problema e que nunca consegue."
Fonte: UFMG
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