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No documento em defesa dos produtores rurais da carne do Brasil e do sistema sanitário brasileiro, a CNA pede que a Comissão Europeia investigue as consequências das manifestações infundadas do Carrefour, Les Mousquetairs, E. Leclerc e Coopérativve U contra a carne do Brasil e de outros países do Mercosul. Os varejistas controlam 75% do mercado na França.
Na petição entregue terça-feira (250527), a CNA alega que os anúncios coordenados dos varejistas ses buscaram atacar os produtos do Brasil e do Mercosul. Com essa atitude levantaram preocupações infundadas sobre a qualidade e a segurança da carne brasileira, mesmo que toda carne importada pela UE cumpra integralmente os padrões europeus de segurança alimentar.
Para a CNA, as alegações dos varejistas colocam em risco a reputação dos produtos brasileiros e desencorajam outros varejistas e consumidores a adquiri-los. "Os varejistas declararam explicitamente que boicotariam a carne proveniente dos países do Mercosul, o que representa risco ao o dos fornecedores de carne do Brasil e de outros países do bloco ao mercado da União Europeia".
No documento estão contidas as declarações públicas feitas pelas lideranças dos supermercados ses, no qual pedem engajamento no boicote por todo setor agroalimentar, indo além das cadeias varejistas. "A CNA tem preocupações legítimas de que essas ações coordenadas dos varejistas ses para exclusão dos fornecedores do Brasil e do Mercosul violem as regras de concorrência da União Europeia".
Pedido lembra lideerança do Brasil
Ainda no documento, a CNA considera que os varejistas agiram em oposição ao Acordo Mercosul-União Europeia, minando o papel da Comissão Europeia como única negociadora e representante dos interesses da União Europeia.
A Confederação lembra que o Brasil é líder global na produção e exportação de commodities agrícolas, especialmente carne bovina, suína e de aves. E que a União Europeia é um mercado estratégico devido ao alto poder de compra dos consumidores e ao seu papel de referência regulatória que influencia outros mercados globais.
Na petição, a CNA solicita a abertura pela Comissão Europeia de uma "investigação formal" sobre as práticas dos grupos de varejo da França.
A Confederação pede ainda o fim de boicotes, retratações de alegações depreciativas contra os produtos do Mercosul e a imposição de uma multa aos grupos de varejo que seja proporcional às infrações constatadas.
"A CNA conclama a Comissão Europeia a investigar a conduta dos varejistas ses e assegurar que suas ações não comprometam os esforços conjuntos da União Europeia e dos países do Mercosul para a criação de um mercado mais aberto e competitivo".
Líderes em Bruxelas
Gedeão, a senadora Tereza Cristina, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a diretora de RI, Sueme Mori e Marcelo Bertoni, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso do Sul (Famasul), estiveram em Bruxelas para acertar os últimos detalhes da petição encaminhada à Comissão.
Para Gedeão Pereira, o Brasil, como uma potência agrícola mundial, precisa estar cada vez mais presente nos mercados internacionais, oferecendo produtos de alta qualidade que são característica reconhecida na agropecuária brasileira. "Temos um produto de qualidade e continuamos mantendo esse padrão. Estamos confiantes e na expectativa de que a Comissão, dentro dos regulamentos comerciais que regem o mercado europeu, tome as medidas cabíveis."
Viemos protocolar esse pedido de investigação sobre as quatro empresas sas que difamaram a carne brasileira. Quem falar mal da nossa carne vai responder por isso." Esta foi a manifestação da senadora Tereza Cristina.
Bertoni se somou à Senadora e disse que "não aceitamos mais episódios como o que ocorreu com o Carrefour e outras redes varejistas. Então, viemos protocolar na Comissão Europeia a nossa reclamação contra esses ataques à sanidade da carne brasileira."
Acusações do Carrefour
A polêmica com os grupos varejistas da França começou em novembro do ano ado com uma declaração publicada pelo presidente do Carrefour, Alexandre Bompard, em uma rede social.
Na publicação, colocou em dúvida a sanidade das carnes produzidas nos países do Mercosul que, segundo ele, não atenderiam "às exigências e normas" da França, e prometeu que os supermercados da rede não venderiam mais o produto. Outras redes varejistas sas foram na mesma linha.
A reação dos grupos da França ocorreu quando haviam sido intensificadas as discussões para o acordo de livre comércio entre o Mercosul e no qual a União Europeia e os produtores ses faziam pressão com medo de perder mercado. Em dezembro, as negociações entre os dois blocos foram concluídas.
A CNA, as Federações de agricultura e pecuária dos Estados, entidades, as Frentes Parlamentares ligadas ao setor, políticos e autoridades reagiram imediatamente repudiando as declarações infundadas
Quando a polêmica surgiu, o presidente da CNA, João Martins, mobilizou várias áreas da Confederação para dar uma resposta e adotar medidas na União Europeia contra as acusações falsas dos grupos ses e em defesa dos produtores rurais, da imagem da carne brasileira e do Brasil.
"Nós fomos surpreendidos pela atitude do Carrefour e de outras empresas que, de uma hora para outra, procuraram mostrar uma imagem de que a carne que estamos colocando na Europa não seria uma carne de qualidade, não atenderia os padrões europeus. Isso não é verdade. O Brasil se tornou o maior exportador do mundo, não só atendemos Estados Unidos, Europa, Oriente Médio como também China e países asiáticos. Diante dessa acusação, fomos obrigados a buscar nosso escritório de advocacia que nos atende em Bruxelas para entrar com as ações devidas em busca de esclarecer a verdade", disse à época o presidente da CNA.
Fonte: CNA, Assessoria de Comunicação
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