Leôncio Queiroz Neto, diretor-execuitivo do Instituto, "a premiação indica  reconhecimento e  prestígio internacional pelas milhares de vidas impactadas por consultas oftalmológicas, tratamentos  e óculos gratuitos em ações sociais de prevenção à deficiência visual realizadas pela instituição. Fortalece também os laços internacionais do IPB e da Fundação para trazer ao Brasil o que há de mais avançado em tratamentos oftalmológicos."

De acordo com o Oftalmologista, desde a criação em 1965, a Fundação promove a assistência oftalmológica através de consultas, tratamentos clínicos e cirúrgicos oferecidos através do  sistema público de saúde.

Entidade foi constituída com o objetivo de expandir a assistência oftalmológica, mitigar a baixa visão e impulsionar a formação de novos talentos através do incentivo à pesquisa e inovação nos programas de residência e pós-residência  ou fellowship.

Para tanto, mantém um programa de intercâmbio com a Universidade de McGill (Canadá) e dispõe de vasta biblioteca com obras raras e informações indisponíveis no mundo digital.

Óculos melhora aprendizado e comportamento

Queiroz neto salienta que a primeira pesquisa no mundo a estabelecer a relação entre o aprendizado e a visão, foi realizada com pais e professores de 36 mil estudantes das escolas públicas municipais que participaram de uma ação social da FJPB  em parceria com Essilor, Transitions e Secretaria de Educação.

Levantamento revela que o o aos óculos traz benefícios cruciais ao desenvolvimento cognitivo e aprendizado.

o a óculos está parado

A OMS (Organização Mundial da Saúde) assegura que a falta de óculos  é a maior causa de deficiência visual no mundo.

Pesquisa que acaba de ser divulgada no The Lancet (um dos mais renomados  periódicos científicos do mundo),  mostra que entre 2010 e 2020, o o global aos óculos está praticamente estagnado. Cresceu apenas 6% apesar do aumento da miopia entre crianças e da presbiopia ou vista cansada a partir dos 40 anos.

No Brasil, o crescimento do o aos óculos foi de 10,8% entre homens e 11,4 % entre mulheres neste período. Apesar de estar acima da média internacional, o País não vai atingir a meta de 100% de correção refrativa até 2030, conforme foi  estabelecido pela OMS. 

 Para os professores, após um ano  de uso das lentes corretivas os efeitos foram:

1. 50% tiveram melhora do rendimento escolar ;
2. 51,1% ganharam capacidade de desenvolver atividades que antes não conseguiam;
3. 57%  ganharam mais concentração;
4. 49%  aram a  finalizar tarefas que antes não terminavam;
5. 36,2% ficaram menos agitados.

Para os pais:

1. 88%  apresentaram  maior interesse pelos estudos e concentração;
2. Todos pararam de se queixar de dor  de cabeça  após esforço visual prolongado;
3. 68% não se incomodam em usar óculos;
4. 91% conseguem realizar tarefas que antes não conseguiam.

Sinais de alerta e prevenção

Oftalmologista Queiroz Neto afirma que os sinais de que algo está errado com a visão da criança, variam conforme a faixa etária.

Até os 2 anos a falta de interesse pelo que está ao redor, lacrimejamento excessivo, pupila ditada e fotofobia indicam necessidade de consulta oftalmológica.

Dos 3 aos 6 anos Um ou os dois olhos voltados para dentro ou para fora, quedas frequentes, apertar os olhos para enxergar, aproximar o rosto da TV ou coçeira persistente nos olhos, sinaliza que está na hora de uma consulta.

Dos 6 aos 7 anos  A criança pode reclamar da dificuldade para enxergar a lousa, aproxima o rosto do caderno, livro, celular ou TV, tem  baixo rendimento escolar e desinteresse pelos estudos

 Regra dos 20 minutos de tela

Queiroz Neto ressalta que diante das telas as crianças devem ser educadas a piscar voluntariamente, respeitar a regra 20/20/20 que consiste em fazer  uma pausa de 20 segundos a cada 20 minutos de tela, olhando para algo que esteja a 20 pés ou 6 metros.

"Na infância a recomendação é não permanecer mais de 2 horas ininterruptas em frente da tela, para evitar a miopia acomodativa. Esse comportamento pode se tornar uma dificuldade permanente caso o hábito não seja modificado e a criança tenha baixa exposição ao sol. O desenvolvimento do olho só se completa aos 8 anos. Por isso, até esta idade a atenção deve ser redobrada coma visão da criança."

Diretores recebem prêmio

Para a solenidade de premiação na sexta-feira (250530) em Bogotá, foram a oftalmologista Elvira Barbosa Abreu que faz parte da diretoria do hospital, Kleiton Barella, atual presidente da Fundação Dr. João Penido Burnier (FDJPP), braço assistencial e educacional do Hospital e o neuro oftalmologista, Lucas Quagliato, presidente da Associação Médica responsável pelos trabalhos científicos do IPB.

Associação Pan Americana, tem este endereço: Arlington, Texas, Estados Unidos da América, com sede istrativa no nº 1301 S. Bowen Road, Suite 450.